A Polícia Civil de Imperatriz, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa prendeu um homem com mandado de prisão em aberto e suspeita de participação em cinco assassinatos na cidade de Imperatriz.

O caso começou quando hoje (02), por volta das 11h, na avenida JK, bairro Boca da Mata, uma guarnição da polícia militar fazia a revista pessoal de um homem. Dois oficiais da Delegacia de Homicídios, ao avistar o suspeito sendo abordado, o reconheceram como investigado em inquéritos que apuram pelo menos cinco homicídios ocorridos na cidade de Imperatriz.

Contra o suspeito, havia mandados de prisão temporária e busca e apreensão, por isso o investigado foi apresentado na Delegacia de Homicídios de Imperatriz. Em seguida, os investigadores foram até a casa do suspeito para cumprir o mandado de busca e apreensão. Lá foram apreendidas uma arma de fogo tipo pistola calibre 380, juntamente com 10 munições calibre 380, mais duas munições calibre 38.

Além do mandado de prisão temporária, o suspeito foi preso em flagrante pela posse irregular da arma e munições. Após as formalidades, o suspeito foi encaminhado à unidade prisional de Imperatriz, e se encontra à disposição da Justiça Pública. Agora, a delegacia de homicídios tem o prazo de trinta dias para concluir as investigações.

A polícia não informou por quais assassinatos o homem estava sendo procurado em Imperatriz.

Na manhã desta quarta-feira, 31, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) deflagrou a Operação Proditor, para cumprimento de três mandados de busca e apreensão, emitidos pelo Juízo da Comarca de Itinga do Maranhão sob a respondência do juiz Bruno Ramos Mendes, em face de um servidor do quadro do Ministério Público – lotado em São Pedro da Água Branca, mas respondendo como assessor em Itinga – e dois particulares, investigados pela prática de crimes de corrupção, exploração de prestígio e outros.

O Gaeco finalizou o cumprimento dos mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, nos municípios de São Pedro da Água Branca/MA, Itinga do Maranhão/MA e Dom Eliseu/PA, resultando na apreensão de dispositivos eletrônicos – celulares, HDs e computadores – documentos e comprovantes bancários que serão objeto de análise.

Ainda, por autorização do procurador-geral de justiça, foram recolhidos computadores da Promotoria de Justiça de São Pedro da Água Branca, que serão periciados.

Segundo apurado até o momento, o servidor do Ministério Público investigado, lotado na Promotoria de Justiça de São Pedro da Água Branca, exerceu temporariamente a função de Assessor na unidade ministerial de Itinga do Maranhão, onde, em concurso com outros investigados, solicitava vantagem financeira de pessoas a pretexto de influenciar em processos de interesse destas.

Outros elementos apontam que condutas semelhantes foram praticadas pelo técnico ministerial na Promotoria de São Pedro da Água Branca.

A fim de dar efetividade à medida cautelar de suspensão da função pública, foi determinada a suspensão de acesso do investigado a todos os sistemas do Ministério Público.

Além das providências em âmbito criminal, a Subprocuradoria de Justiça para Assuntos Administrativos do MPMA também foi comunicada sobre os fatos para apuração disciplinar da conduta do mencionado servidor.

INVESTIGAÇÃO

A investigação teve início após denúncias de que os investigados solicitavam vantagem financeira para praticar, deixar de praticar ou retardar atos de ofício de competência do Ministério Público sob a influência do servidor ministerial.

O nome da operação, Proditor, vem do latim e significa “traidor”, em alusão à conduta do agente público que se vale das funções que exerce na  instituição que integra, na condição de servidor concursado, para a prática de crimes em prejuízo da sociedade, da Administração Pública e dos princípios que a norteiam, especialmente, legalidade, impessoalidade e moralidade.

Redação: CCOM-MPMA

Um adolescente de 16 anos foi apreendido na manhã desta terça-feira (30), no bairro Vila Lobão, em Imperatriz, suspeito de participar de um homicídio que ocorreu no último dia 20 de janeiro, na rua São José, no bairro Parque Alvorada II.

A vítima foi um adolescente de 17 anos, identificado como Samuel de Sousa Rodrigues, morto a tiros.O mandado de apreensão temporária foi cumprido pela Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa de Imperatriz (DHPP). Outro homem suspeito na participação do homicídio está preso.

O menor será encaminhado para o Centro Socioeducativo de Imperatriz após os procedimentos legais.De acordo com a Polícia Civil, a motivação para o ato infracional análogo ao crime de homicídio tem como possível motivação a rivalidade entre facções criminosas.

O homicídio foi registrado por câmeras de segurança do local, aconteceu na noite de sábado (20).De acordo com o Delegado James dos Anjos da DHPP, o inquérito policial com relação ao maior de idade ficará à cargo da Delegacia de Homicídios e o procedimento relativo à participação do menor ficará a cargo da Delegacia do Adolesceste Infrator (DAI).

Segundo a polícia, a vítima já havia sofrido duas tentativas de homicídio na cidade no ano passado. Na primeira tentativa, Samuel foi levado a um cemitério na cidade e baleado. Ele se fingiu de morto para que os assassinos não atirassem mais.

Depois que os assassinos descobriram que Samuel estava internado no Socorrão, os criminosos invadiram o hospital na tentativa de efetivar o crime. Depois de sofrer as duas tentativas de homicídio, Samuel saiu da cidade. Ele havia retornado há pouco tempo.

Ocorre na manhã de hoje (30), em Imperatriz, uma reunião que foi organizada pelo Ministério Público do Maranhão para discutir a segurança pública na cidade. Além dos promotores, também participam representantes da Polícia Civil e da Polícia Militar. A reunião tem ainda a presença de outras autoridades.

A reunião foi provocada pelo Ministério Público por meio do trabalho dos promotores de justiça, Jadilson Cirqueira, da promotoria do Meio Ambiente, e do Promotor Criminal, Carlos Róstão e ainda do Juiz Paulo Vital Souto, que representou os entes da justiça na reunião.

O momento foi organizado para discutir e cobrar rigor e compromisso de todas as instituições envolvidas em atendimentos e investigações a crimes de menor potencial ofensivo, como maus tratos a animais, crimes ambientais e perturbação do sossego público.

De acordo com o MP, os números de processos que chegam à instituição são muito pequenos, em relação a realidade da cidade. Por isso, o Ministério Público busca que a instituições tenham ainda mais atenção às apurações sobre os casos.

OUTROS TIPOS DE CRIMES EM IMPERATRIZ:

Janeiro está sendo um mês violento com 13 homicídios até o momento e vários casos de tentativas de assassinato. A comunidade cobra rigor nas investigações e prisão dos envolvidos.

Um dos casos de maior repercussão foi a morte do menino Ruan Sousa, de 15 anos de idade, que foi assassinado na terça-feira da semana passada (23), no momento em que saia de casa para jogar futebol com os amigos.

Na tarde de ontem (29) a comunidade do Parque Alvorada II, onde o crime aconteceu, fez uma manifestação cobrando justiça. Ruan não tinha envolvimento com ações criminosas, era jogador em uma escolinha de futebol de Imperatriz e ajudava o pai em uma horta e na feira.

O clamor foi tão grande que até a escola onde ele estudava, Escola Municipal Madalena de Canossa, fez homenagens ao menino que era considerado um ótimo aluno. A motivação do crime ainda não foi divulgada e ninguém foi preso.

Além desse caso, outra morte de grande repercussão foi do Policial Militar, Allas Madeira. Ele foi sequestrado e baleado. Os dois sequestradores morreram em confronto com a polícia e, na troca de tiros, o PM também foi atingido e morreu um dia depois.

Esse caso segue sendo investigado pela Polícia Civil e também foi aberta uma sindicância interna para apurar a conduta dos policiais que estavam na operação de resgate do PM vítima de sequestro e que acabou sendo baleado na troca de tiros com os bandidos.

Mais um crime causa comoção em Imperatriz. Foi o assassinato de um jovem de 15 anos de idade identificado como Ruan. O crime aconteceu na noite de terça-feira (23), no Parque Alvorada I.

De acordo com testemunhas, o jovem tinha saído de casa para jogar futebol com os amigos quando foi abordado por dois criminosos armados que atiraram contra ele e fugiram. O Samu ainda foi acionado, mas o jovem morreu antes de ser atendido.

O caso deixou a comunidade assustada porque, segundo os vizinhos e familiares, Ruan nunca se envolveu com nada de criminoso e era um rapaz estudioso, ajudava o pai no trabalho em uma horta e na feira e tinha o sonho de ser jogador de futebol. Ele, inclusive, jogada em uma escolinha da cidade.

A morte de Ruan começou a ser investigada e a Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoas (DHPP) que informou que ainda nesta quarta (24) vai ouvir familiares e testemunhas do caso, além de buscar imagens de câmeras de segurança que possam levar à identificação dos suspeitos.

Esse foi o 12º homicídio registrado em Imperatriz neste mês de janeiro. O mês ainda não terminou e o número é 50% maior do que o total de casos que aconteceram na cidade no mesmo período do ano passado.

2023 fechou como um ano violento, com aumento de 30% de mortes em relação a 2022. Os casos seguem sendo investigados. Só entre sábado (19) e terça (23) foram 7 assassinatos na cidade. Entre eles estão os dois sequestradores do policial militar, caso que aconteceu domingo e os bandidos morreram em confronto com a polícia.

Também houve no período uma morte no Parque São José, o assassinato de um jovem no Parque Alvorada II, a morte do PM que havia sido sequestrado e foi baleado durante a troca de tiros dos sequestradores com a polícia, o caso da mulher morta a facadas na Beira-Rio e mais o caso do jovem Ruan.

O caso da morte do soldado Allas Madeira, de 35 anos de idade, segue causando grande comoção em Imperatriz e todo o Maranhão. Nesta terça-feira (23) o dia está sendo marcado pelo velório do corpo do policial militar, no bairro Vila Ipiranga, em Imperatriz.

Allas Madeira morreu após ter sido sequestrado na frente da casa da sogra, na madrugada de domingo. A esposa viu a situação, acionou a polícia e houve uma perseguição. Os sequestradores levaram o PM no próprio carro da vítima.

Após alguns minutos de perseguição, os criminosos começaram a atirar e os policiais revidaram e atingiram os dois criminosos, que morreram após dar entrada no Socorrão de Imperatriz. Na troca de tiros, a vítima de sequestro, PM Allas, também foi atingido e socorrido. Ele chegou a ficar na UTI, mas não resistiu e morreu na tarde de segunda-feira (22).

Mesmo com a morte dos sequestradores, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Imperatriz começou a investigar o caso, conforme divulgou a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão:

“A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) manifesta profundo pesar pela morte do policial militar Allas Vieira Madeira, do 14º BPM de Imperatriz, aos 35 anos. A Secretaria reafirma o compromisso das forças de segurança do estado com o firme combate ao crime.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Imperatriz, que já iniciou o trabalho de coleta de depoimentos de testemunhas e familiares, além da análise de outros indícios que possam levar ao esclarecimento do crime.”

O sepultamento do corpo do PM, que atuava no 14º Batalhão da Polícia Militar de Imperatriz, ocorre nesta terça-feira (23), no fim da tarde no cemitério do bairro Bom Jesus.

O fim de semana, entre os dias 19, 20 e 21 foi muito violento em Imperatriz com quatro assassinatos. Entre as linhas de investigações para os crimes estão sequestro, latrocínio e acerto de contas.

O caso do sequestro teve como vítimas de homicídios os dois sequestradores, que morreram em confronto com a Polícia enquanto eram perseguidos na tentativa das forças de segurança resgatarem o refém, que também é policial militar e acabou ferido durante o confronto entre os PMs e os bandidos.

A polícia identificou como Magno Ferreira Carneiro, à esquerda, e Rafael da Silva Soares, à direita, os dois criminosos mortos em confronto policial, conforme a imagem abaixo.

Outro caso que também chama atenção é do jovem morto na rua 8, no Parque São José em Imperatriz. As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Imperatriz apontam que Yaks Sousa, de 21 anos, morto a tiros no Parque São José, na madrugada de sábado (20), foi vítima de latrocínio, que é roubo seguido de morte.

Segundo a polícia, a vítima teve a moto e o celular levado pelos criminosos. O veículo foi recuperado pela polícia e levado para o Plantão Central da cidade. As investigações continuam e até agora, nenhum suspeito foi preso.

O caso a mais que está sendo investigado é a morte do adolescente de 17 anos identificado como Samuel. Ele foi morto na noite de sábado (20), na rua São José, no Parque Alvorada II. O jovem já havia sofrido duas tentativas de homicídio, havia saído da cidade e retornado há pouco tempo.

Neste caso, a polícia teve uma ação rápida e prendeu os assassinos ainda na madrugada de domingo. O caso segue sendo investigado. Agora, todos os procedimentos dos crimes são de responsabilidade da Delegacia de Homicídio e Proteção á Pessoa de Imperatriz.

Foram identificados como Magno Ferreira Carneiro, à esquerda, e Rafael da Silva Soares, à direita, os dois criminosos mortos em confronto policial, em Imperatriz, na madrugada de hoje (21).

Eles haviam sequestrado um policial militar do 14º Batalhão de Polícia Militar e foram perseguidos durante as buscas pelo PM. O policial foi levado no próprio carro pelos bandidos quando estava na frente da casa da sogra. A esposa viu a ação e, em desespero, denunciou o caso.

De imediato, a Polícia Militar começou a fazer buscas pela cidade na tentativa de encontrar o veículo e, na altura da Ponte Dom Afonso Felipe Grégory, o veículo foi avistado pelos policiais e os bandidos começaram a atirar, de acordo com as informações oficiais.

Os policiais revidaram os tiros e conseguiram atingir os dois bandidos que estavam no carro. A vítima, o policial sequestrado, também foi atingido durante o tiroteio.

Os bandidos chegaram a ser levados para o hospital, mas morreram após dar entrada no Socorrão. O PM sequestrado também ficou ferido e está internado em estado grave no Socorrão de Imperatriz.

Mesmo após a morte dos sequestradores, a polícia civil investiga o caso para saber se há outras pessoas envolvidas no planejamento da ação criminosa.

Um homem foi morto a tiros na madrugada de hoje (20), na rua Oito, no bairro Parque São José, próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Imperatriz. Ainda não há informações sobre a identidade da vítima.

A polícia não divulgou a motivação do crime e os bandidos fugiram. Moradores da região relataram que ouviram os tiros, mas informaram não conhecer a vítima. De acordo com informações, o local do crime é o mesmo onde um homem foi baleado na noite da última quinta-feira (18).

Neste caso de tentativa de homicídio, a Polícia Militar informou que o principal suspeito estava conversando com a vítima antes de atirar.

O suspeito fugiu do local. A vítima dos disparos foi socorrida por um carro particular e transferida para uma ambulância do SAMU quando estava à caminho do Hospital Municipal de Imperatriz. Não há informações sobre a motivação do crime. A polícia está investigando os dois casos.