Mais de 100 kg de drogas foram apreendidos pela Polícia Civil, nesse domingo (21), em um caminhão, na BR-010, no município de Porto Franco, distante 101,3 km de Imperatriz.

De acordo com a Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), que conduziu as investigações e a operação de interceptação, a grande quantidade de drogas, foi encontrada em um compartimento secreto do caminhão, debaixo de um carregamento de soja.

Ainda segundo a Senarc, as drogas vieram de Mato Grosso e tinha como destino a capital do Maranhão. A apreensão foi possível após mais de 30 dias de investigações. Ao todo, foram encontrados no fundo falso do caminhão, 56 quilos de cocaína e 46 quilos de crack.

Os entorpecentes apreendidos totalizam um prejuízo para o tráfico de aproximadamente R$ 4 milhões. Na operação, além dos entorpecentes, foi apreendido o caminhão que realizava o transporte das drogas. O motorista do caminhão foi preso e as investigações seguem para descobrir o destinatário das drogas.

Foi preso nesta quinta-feira (11), pela Polícia Civil, o Policial Militar, identificado como Kelvin Klerson, que confessou ter matado a tiros os dois irmãos Jonas Silva e Samuel Silva, no último dia 19 de junho, na Avenida Itaipu, no bairro Parque Santa Lúcia, em Imperatriz.

O PM chegou a se apresentar à delegacia de Homicídios cinco dias após o crime, confessou os homicídios, mas alegou legítima defesa, entregando, inclusive, uma arma que dizia ser dos irmãos. Mesmo confessando, o policial foi liberado porque tinha saído do flagrante.

Porém, no decorrer das investigações, o titular da delegacia de homicídios, Delegado James dos Anjos, entendeu estarem presentes os indícios de materialidade e autoria e ainda contradições no depoimento do policial, como também os requisitos para decretar a prisão temporária do PM.

A Secretaria de Segurança Pública afirma que o PM alegou legítima defesa, mas não foram divulgados detalhes sobre a confusão que teria acontecido antes do crime. O policial foi encaminhado para o quartel do 12° BPM da cidade de Estreito. As investigações sobre o duplo homicídio continuam em andamento.

A Polícia Civil do Maranhão, por meio da 15ª Delegacia Regional de Barra do Corda, com o apoio da Força Tática do 5º e 37º BPM, prendeu em flagrante delito dez homens na zona rural de Fernando Falcão, estes suspeitos do crime de Milícia Armada e um deles por Resistência, e apreende muitas armas de fogo e grande quantidade de munição.

As investigações iniciaram após denúncias de moradores e fazendeiros locais, onde há cerca de 15 dias, muitos homens armados e desconhecidos chegaram na região e passaram a fazer segurança de uma fazenda, e um fazendeiro intitulando-se como dono das terras da região, em detrimento dos atuais posseiros e proprietários.

Ainda, foi noticiado à autoridade policial que os homens armados faziam blitzes e revistavam os moradores da região. Diante dos fatos, a equipe da PCMA em Barra do Corda fez o levantamento e descobriu que alguns dos seguranças tratavam-se de policiais militares.

Com efeito, na manhã desse domingo (07), foi deflagrada uma operação integrada pelas forças policiais estaduais e constatou-se a veracidade das informações, prendendo o Fazendeiro, Policiais Penais e Militares, incluindo um coronel da reserva, todos do estado do Tocantins e do Pará.

O coronel, no momento da abordagem policial, resistiu à prisão, ao não entregar um punhal e sua pistola, tendo entrado em luta corporal com os policiais civis, que prontamente fizeram cessar a resistência.

Após os procedimentos legais, os presos foram encaminhados à penitenciária local e os militares para a custódia militar.

Essa é mais uma importante ação do Sistema de Segurança Pública do Maranhão, através da Polícia Civil com o apoio integral da Polícia Militar, no combate a todo e qualquer crime praticado no Maranhão, principalmente ligados à grilagem de terras e milícia armada.

Texto: Polícia Civil do Maranhão

Foram presos na manhã de hoje (06) os policiais militares Eduardo Carvalho e Duílio Coimbra, lotados no 14º Batalhão da PM, em Imperatriz, investigados por extorsão e estupro durante uma abordagem policial a um casal.

A prisão é preventiva e os policiais estão presos no 3º BPM, mas, segundo o Comando de Policiamento do Interior, área 3, será solicitada a transferência deles para cumprimento da prisão no Comando Geral da PM em São Luís. Eles devem continuar presos até a conclusão de todas as investigações e posicionamento da justiça diante dos crimes relatados.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil e o Ministério Público, após a apuração da PM. A denúncia é de que os dois policiais extorquiram um casal, cobrando R$400 para liberar o homem em uma abordagem, após os PM’s constatarem que o casal havia chamado a polícia por causa de uma briga entre os dois e uma falsa denúncia de roubo.

A denúncia diz que o homem chamou a guarnição porque a mulher havia pego o celular dele. Foi aí que os policiais extorquiram o casal para liberar e não levar o caso à delegacia. Após isso, eles algemaram o homem e estupraram a mulher. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso aconteceu no dia 26 de junho no bairro Vilinha.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA DA SECRETARIA DE SEGURANÇA:

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP) informa que os dois militares suspeitos de extorsão e prática de estupro durante abordagem na cidade de Imperatriz foram presos preventivamente, na manhã deste sábado (06), pela Polícia Militar.

O mandado de prisão, expedido pela Justiça Militar, teve como base o Inquérito Policial Militar instaurado imediatamente pela corporação e conduzido pelo 14º Batalhão de Imperatriz. O referido inquérito, que durou 13 dias, foi concluído dia 04 e remetido para Justiça Militar, para as providências legais. Portanto, resposta rápida da instituição.

A SSP informa que os dois policiais militares foram levados para exame de corpo de delito e após procedimentos formais vão ficar presos no 3º Batalhão da PM em Imperatriz.

Por fim, a SSP reafirma, junto com todas as instituições que compõem o sistema de segurança pública do Maranhão, que não compactua com desvios de conduta dos seus agentes e que o compromisso das polícias do Maranhão é o de proteger o cidadão de todo tipo de violência.

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão confirmou, por meio de nota, o afastamento de dois Policiais Militares de Imperatriz por denúncia de cobrança de propina e por terem tido relações sexuais com uma mulher durante uma abordagem em Imperatriz.

Segundo as informações, um casal estava de carro quando foi abordado pelos PMs e o homem estava bêbado. Diante da situação, os policiais teriam cobrado propina de R$400 e ainda prendido o homem no porta-malas e, em seguida, tido relações com a mulher no carro.

Os nomes dos policiais não foram divulgados e nem detalhes sobre qual batalhão eles fazem parte, mas o caso está sendo investigado também pelo Ministério Público do Maranhão. Em nota, a Secretaria de Segurança também repudiou o caso e reafirmou que não compactua com esse tipo de conduta.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:

“A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP) informa que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta dos seus agentes e que a Polícia Militar (PMMA) instaurou procedimento administrativo para rigorosa apuração dos fatos no âmbito da corporação, para tomadas de providências legais.

Os envolvidos foram afastados das atividades de rua até a conclusão da apuração.

A SSP reafirma ainda o compromisso das forças de segurança do Maranhão de proteger e servir a sociedade e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.”