Duas pessoas foram presas pela Polícia Civil em uma operação de combate ao furto de energia elétrica nas cidades de Timon, Chapadinha, Caxias, Anapurus e Milagres do Maranhão. A ação tem o objetivo de identificar ligações clandestinas, conhecidas como gambiarras, além das adulterações de equipamentos de medição e desvios de energia elétrica.

Durante a operação, foram feitas inspeções nas zonas urbanas e rurais dos municípios, que resultaram em 12 autuações por irregularidades. Vários transformadores foram encontrados ligados clandestinamente, assim como intervenções nos medidores, impossibilitando o registro correto do consumo de energia elétrica.

Coordenada pelo Departamento de Defesa de Serviços Delegados (DDSD/SEIC), a ação contou com o apoio da Perícia Oficial do Maranhão e das equipes da Equatorial Maranhão, em que foram identificadas as irregularidades e os responsáveis.

O furto de energia é uma prática criminosa prevista em lei no artigo 155 do Código Penal. A pena para esses casos é de 1 a 4 anos de prisão e multa. A concessionária de energia pode cobrar pelo consumo não registrado, além de aplicar multas pelo ato ilegal.

As fraudes e os furtos podem causar interrupções no fornecimento de energia de serviços essenciais, como escolas e hospitais, já que consumidores ligados de forma clandestina sobrecarregam o sistema elétrico, podendo causar acidentes, com incêndios e explosões, colocando em risco a segurança de todos.

O segundo suspeito de balear uma adolescente grávida e o companheiro dela, em Imperatriz, foi preso pela Polícia Civil, na sexta-feira (28). De acordo com a polícia, o mandado de prisão temporária foi cumprido após o homem comparecer na delegacia da cidade acompanhado da própria mãe.

O crime aconteceu na noite do dia 16 de junho, no bairro Parque São José. O tiro atingiu a barriga da jovem e a bala ficou alojada no bebê. Ela precisou passar por um parto de urgência.

A bebê, que já nasceu baleada, também passou por cirurgia no mesmo dia do nascimento. A bala ficou alojada na perna da bebê e foi retirada. A criança permanece internada na UTI da Maternidade de Alto Risco de Imperatriz.

O primeiro suspeito de ter baleado as vítimas também foi preso na última quarta-feira (26). Segundo as investigações, o crime ocorreu devido a rivalidades entre facções criminosas atuantes no bairro Parque São José.

A audiência de instrução e julgamento no caso da PM Sabrina Silva, teve que ser adiada após o advogado de defesa dela deixar o caso. A audiência seria realizada ontem (26), no fórum de Imperatriz. 14 testemunhas foram convocadas, mas a audiência precisou ser remarcada devido a ausência do advogado.

O advogado informou que deixou o caso por incompatibilidade dos honorários advocatícios, mas ressaltou que a PM deve ser assistida por um advogado do Sindicato de Policiais Militares ou outro advogado particular.

Sabrina foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado e cumpre prisão domiciliar em Imperatriz, acompanhada por tornozeleira eletrônica. Essas audiências fazem parte do processo para que a Justiça possa decidir se ela irá ou não a júri popular.

A morte de Marcos Vinícius completou quatro meses, ele foi morto com um tiro nas costas, durante uma perseguição policial, enquanto fazia manobras em uma moto em Governador Edison Lobão. A audiência de instrução e julgamento foi remarcada para esta quinta-feira (27).

A Polícia Civil do Maranhão segue intensificando suas ações de repressão ao tráfico de drogas na “Operação Narke 2”, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da SENASP/MJSP, e que no Maranhão está sendo executada pela Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico(SENARC).

Nas últimas 24 horas, duas pessoas foram presas em ações distintas realizadas na cidade de Imperatriz. Além das prisões, os policiais civis da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico(DENARC), também apreenderam drogas e arma de fogo.

Na primeira ação policial, um homem, de 27 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Na residência do suspeito, a polícia encontrou maconha, crack, cocaína, dinheiro, uma arma de fogo, tipo postila GC2 e munições intactas.

Em outra ação repressiva ao tráfico de drogas, os investigadores prenderam um homem, de 36 anos, também pelo crime de tráfico, pois com ele foram apreendidas quantidades expressivas de maconha e cocaína, além de uma balança de precisão e apetrechos para embalar drogas.

Em ambos os casos, as prisões tiveram como base denúncias direcionadas ao “WhatsApp Denúncias” da DENARC de Imperatriz que apontavam uma intensa comercialização de drogas nos endereços alvos.

WhatsApp Denúncia: (99) 99156-4783 – sigilo absoluto.

Mais um crime assusta moradores de Imperatriz e está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Dois irmãos, identificados como Jonas e Samuel, foram mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira (20), na Avenida Itaipu, no bairro Parque Santa Lúcia, em Imperatriz.

De acordo com informações da Polícia Militar, os dois jovens estavam em uma motocicleta, quando os atiradores chegaram em um carro branco e efetuaram vários disparos contra os irmãos. Os dois jovens morreram ainda no local.

Ainda não há informações sobre a motivação do crime. A polícia fez rondas na região para tentar prender os atiradores, mas até o momento, eles não foram presos. Segundo testemunhas, após cometerem o crime, os assassinos fugiram de carro sentido bairro Vila Nova.

O mês de junho está sendo marcado por crimes graves, em Imperatriz. Desde o último fim de semana já foram registrados 3 homicídios na cidade, além de 4 tentativas de homicídio. Entre os crimes, está o caso da adolescente grávida de oito meses que foi baleada. A bebê, no útero da mãe, também foi baleada, nasceu em parto de emergência e foi operada em seguida. A mãe e a criança seguem internadas na UTI.

Um homem conhecido como “Vovô do Tráfico”, foi preso pela Polícia Militar, por meio de ações do 14º BPM, no município de Senador La Rocque. A prisão ocorreu durante buscas da polícia na região após o homicídio registrado na cidade, na noite de terça-feira (18).

De acordo com a PM, durante as rondas em busca dos suspeitos do homicídio, os policiais avistaram duas pessoas em frente uma casa repassando dinheiro para o conduzido e ele estava entregando as drogas.

A PM abordou o idoso e na casa onde ele mora foram apreendidos drogas, balança de precisão e dinheiro. Ele foi encaminhado para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz por tráfico de drogas.

Previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. Vender, comprar, produzir, guardar, transportar, importar, exportar, oferecer ou entregar para consumo, mesmo que de graça, dentre outras condutas. Pena: 5 a 15 anos de reclusão e pagamento de multa de 500 à 1500 dias-multa.

O Ministério Público do Maranhão leva a júri popular nesta quarta, 19, em Imperatriz, Gabriel Henrique de Souza Leite (20 anos) pela morte de Jhenypher Almeida da Silva (17 anos). A vítima foi assassinada a facadas e encontrada às margens do Riacho Cacau ainda em 2022, no Município de Davinópolis.

A acusação é feita pelo titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, Thiago Quintanilha. Dentre as acusações, Gabriel será julgado por homicídio qualificado, por conta do crime ter ocorrido por motivo fútil, ter sido cruel e dificultado ou impossibilitado a defesa da vítima. O réu também será julgado pelo crime de feminicídio, devido ao crime caracterizar violência doméstica e familiar. A pena para estes crimes é de 12 a 30 anos.

Gabriel, que é faccionado, na época era namorado de Jhenyfer. O motivo da morte teria sido uma foto dela e das amigas nas redes sociais. Na foto, ela e as outras duas adolescentes que também foram assassinadas, estariam fazendo um “três” com os dedos, o que significaria fazer parte da facção rival.

Tanto Jhenyfer quanto as duas meninas foram assassinadas por Gabriel. O júri relativo à morte das duas outras adolescentes será feito em outra data. O caso delas foi montado em separado por conta do corpo das duas ter sido encontrado pela pela polícia antes de Jhenyfer.

O réu também será julgado de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Art. 244- B §²: corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la, acrescentando a pena de um a quatro de prisão.

Alex Sandro Nogueira dos Santos, Douglas da Conceição Sousa e Luiz Guilherme Pereira de Sousa Lima Noleto e Luiz Guilherme de Sousa Vieira também foram qualificados nos autos apontados como participantes das mortes e acusados pelo Ministério Público do Maranhão. No entanto, o Judiciário entendeu pela ausência do indício de autoria dos suspeitos.

Texto: Ascom Ministério Público em Imperatriz